Paulistanos criam abelhas sem ferrão como animais de estimação
Isabel Lenza e Marcelo Tas: criando abelhas Clayton Vieira/Veja SP/Arquivo Pessoal/Divulgação Nomes como Alex Atala, Isabel Lenza e Marcelo Tas estão entre os adeptos; no caso de especialistas, mel vai parar nos endereços gastronômicos da cidade Jataí, mandaçaia, mirim… Esses são nomes de abelhas nativas, cada vez mais familiares para um grupo de moradores da cidade. Ainda que diversas espécies, todas sem ferrão, se adaptem a áreas urbanas sem esforço do homem — instalam-se em postes e árvores ocas ou em buracos de muros, por exemplo —, esses criadores cuidam dos insetos em casa, como se fossem animais de estimação. Ao mesmo tempo que ajudam a preservar as espécies, de papel fundamental na polinização de plantas, colaboram para o equilíbrio do meio ambiente. “As abelhas promovem uma mudança no comportamento das pessoas que vivem nas metrópoles. Trazem uma consciência maior sobre nosso ecossistema natural”, acredita o biólogo Cristiano Menezes , pesquisador da Embrapa Meio