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Masanobu Fukuoka

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Um homem transforma o deserto em florestas verdejantes «'A chave para o sucesso e para o equilíbrio é a diversidade.'» O agricultor e filósofo japonês Masanobu Fukuoka revolucionou a agricultura . Desde há 50 anos não lavra os seus campos, não tira as ervas daninhas, não poda as árvores, renuncia a herbicidas e adubos químicos. Não semeia ordenadamente em filas mas lança as suas sementes ao largo. As suas colheitas são abundantes, a sua terra está em perfeito equilíbrio, flora e fauna são diversificadas e exuberantes.  Fukuoka espalhou a sua mensagem pelo mundo inteiro. Na Somália ajudou agricultores de modo a que as suas terras queimadas voltassem a ser campos verdes. Na Índia, o seu método de fazer agricultura com os meios mais simples abriu novamente perspectivas aos agricultores mais pobres, seguindo desta forma o pensamento de Gandhi .   Em 1998, Masanobu Fukuoka, com a idade de 86 anos, recebeu o Premio Magsasay (Premio Nobel da Paz no E

Agricultura sustentável: os modelos alternativos

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Em contrapartida ao método de produção da agricultura moderna e resgatando os métodos produtivos tradicionais dos camponeses e indígenas, surgem modelos de agriculturas sustentáveis – que promovem a reconexão do homem com a natureza. Diante da expansão do modo de produção capitalista durante a revolução industrial, criou-se a necessidade de levar o mesmo modelo industrial das linhas de produção e da produção em escala ao campo. A demanda por matéria-prima para sustentar a indústria levou os países industrializados a propor uma revolução verde no campo. A agricultura tradicional, que priorizava a utilização exclusiva dos recursos naturais e da mão-de-obra direta, praticada em pequenas propriedades e destinada à subsistência da família camponesa, desde o fim da segunda guerra mundial, iniciou um processo de declínio. E, na década de 60, passou a perder espaço para uma nova agricultura chamada ‘moderna’, que se caracterizou pelo vasto uso de insumos externos, ut

Permacultura Urbana e suas possibilidade

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Quando falamos em permacultura vem logo à mente um espaço rural com hortas, uma casa bioconstruída, uma agrofloresta etc… Um verdadeiro sonho de vida. Mas o que fazer quando não temos o espaço suficiente que facilite nossa imaginação e o desenvolvimento de um local permacultural? O que fazer quando se mora em cidades em meio à selva de concreto e aço? Devemos abandonar o desejo de ter um espaço legal onde se possa colocar em prática os conceitos da permacultura? Deve-se ter tolhido a mudança positiva que a permacultura pode causar? Não, a permacultura pode e deve ser aplicado nas cidades. A população urbana hoje já é maior que a rural. Em 1976 ela era de apenas 38% porém hoje já representa cerca de 55% e com previsão de atingir os 60% em 2030. Os efeitos dessa vida moderna das cidades todos sabem. É natural que no meio urbano a permacultura tenha espaço cada vez maior. Boa parte dos que desejam implantar a permacultura em suas vidas não dispõem de um espaço ou

Entenda o conceito de permacultura em arquitetura e urbanismo

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Seria possível recriar o Jardim do Éden?    O homem tem vivido em constante desarmonia com a natureza. Sua inquietação – movida em grande parte pela ganância – têm provocado sérios problemas ambientais. E é impossível voltar no tempo. Não se pode mais continuar acreditando que os recursos são ilimitados e abundantes a todos, isso ficou no passado. Para a sobrevivência das futuras gerações, é necessário que se encontre, já, um ponto de equilíbrio nessa relação entre o consumo e a preservação. Os impactos negativos sobre a Terra, ocasionados pelas atividades humanas, têm aumentado em velocidade absurda nas últimas décadas. Apenas nos anos setenta é que surgiram os primeiros movimentos ambientalistas. Foi por meio de seus discursos que surgiram novos modelos de vida, que visam à busca pela harmonia máxima entre o homem e a natureza. Um deles é a permacultura – uma forma holística de olhar para o todo, de trabalhar para todos e não apenas para si mesmo.