O legado de Jean-Jacques Rousseau 300 anos após seu nascimento
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfaNgHLPQtM5KliGDMcfBfOmx7prLzSRUatZvN325o_fri4vPFD5CbW-mj5tBqX9TnAXh_dcj2R0PpBqnEkvZe5g8FEEiuN6ssQ-zIVZ1hb03TmNN6qJOM5QLFbRaNHCTAR0uN3qCGqFdV/w544-h640/1764-Jean-Jacques-Rousseau-Portrait-by-Paul-D-Stewart.jpg)
Jean Jacques Rousseau Portrait by Paul D Stewart - 1764 “O homem nasce livre, mas por toda parte encontra-se acorrentado” é a frase que tornou o filósofo político genebrino Jean-Jacques Rousseau mundialmente conhecido. Mas hoje, quando comemoramos os 300 anos de seu nascimento, nos perguntamos até que ponto o pensamento rousseauniano ainda é relevante. E ainda o que ele poderia nos ensinar sobre o trabalho do Alto Comissáriado das Nações Unidas para Refugiados, que tem sua sede em Genebra. Rousseau nasceu em 28 de junho de 1712 em uma família de refugiados franceses protestantes. A cidade suíça de Genebra, que ofereceu abrigo a milhares de huguenotes perseguidos a partir do século 16, deixou nele marcas profundas. O filósofo não apenas dedicou à cidade – que fica às margens do lago Léman – seu segundo “Discurso”, como também assinava suas obras como “Cidadão de Genebra”. Ainda assim, sua relação com sua terra natal não foi simples. Orfão ainda criança, Rousseau pas