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Mostrando postagens com o rótulo Pierre-Joseph Proudhon

Lev, Liev ou Leon Tolstói

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Lev Nikolayevich Tolstoi , mais conhecido em português como Liev Tolstói   Leon Tolstói (em russo: Лев Никола́евич Толсто́й; Yasnaya Polyana, 9 de setembro de 1828 — Astapovo, 20 de novembro de 1910) foi um escritor russo. Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e ideias contrastavam com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza. Junto a Dostoiévski, Turgueniev, Gorki e Tchecov, Tolstói foi um dos grandes mestres da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina ( download no final da postagem ), onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura. Morreu aos 82 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples. “Se existissem cristãos verdadeiros já não existiria mais estados” Leon Tols

William Godwin: O homem racional - Parte V (Final)

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Parte I Parte II Parte III  Parte IV  Continuando... H á uma grande dose de verdade no que Orwell diz, mesmo que sua maneira de dizê-lo seja caracteristicamente dogmática. O anarquismo aceita quase sem críticas a ideia de uma opinião pública ativa, por julgar que essa seria uma maneira fácil de resolver o problema do manejo das tendências antissociais do indivíduo. Poucos deram suficiente atenção ao perigo que representaria a substituição de uma tirania física por uma tirania moral e de uma sociedade em que o cenho franzido do vizinho tornar-se-ia algo tão temível quanto a sentença de um juiz. E alguns sentiram-se positivamente atraídos pela ideia de uma autoridade moral irradiante; como qualquer outro movimento visando à reforma da humanidade, o anarquismo também tinha seus fariseus. Entretanto, embora ressaltando de forma bem pouco inteligente as virtudes da censura mútua, a crítica que Godwin faz da interferência do Estado sobre a opinião pública é bastante arguta e, quando discut

William Godwin: O homem racional - Parte IV

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Parte I Parte II Parte III Continuando... A terceira proposição de Godwin é na verdade um corolário da segunda: o governo é tão mau na prática quanto na teoria. Para demonstrá-la, ele concentra sua atenção especialmente nas diferenças econômicas entre as classes sociais do mundo em que vivia no século XIX. Tanto a legislação quanto a execução das leis favorecem os ricos. E, realmente, pela sua própria natureza, as instituições políticas, ao concederem poderes e privilégios a determinados indivíduos, "reforçam a suposta superioridade da riqueza". Godwin foi um dos primeiros a descrever com clareza a ligação entre propriedade e poder, que fez dos anarquistas inimigos tanto do capitalismo quanto do Estado. A quarta proposição básica é a famosa declaração sobre a perfectibilidade do homem: "A perfectibilidade é um dos aspectos mais característicos da espécie humana, de tal modo que é lícito supor que, tanto do ponto de vista político quanto do intelectual, o homem estej