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William Godwin: O homem racional - Parte II

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  Continuando ( Parte I aqui! ) A qui encontramos em embrião as ideias-chave da Justiça política . Uma sociedade artificial e regida por um governo. Godwin enfatiza o poder do pensamento e atribui especial importância à educação, por julgar que o caráter humano é determinado pelo meio e não pela hereditariedade, c que os erros humanos têm origem na má educação. Mais adiante, ainda no mesmo prospecto, observa: "Os erros dos jovens não provêm da natureza, que é a mãe bondosa e inocente de todos os seus filhos, sem distinções; eles derivam dos erros da educação". Embora Godwin ainda não tivesse chegado à conclusão lógica de que todo governo é positivamente mau, já está pronto a demonstrar que ele contém muito pouca coisa verdadeiramente benéfica. A linguagem e até a forma como foram apresentadas as ideias no Relatório ... têm um "toque" francês, lembrando Helvetius, d'Holbach e Rousseau, os escritores franceses que Godwin vinha lendo desde 1781. Mas seria um

William Godwin: O homem racional - Parte I

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T al como Tolstoi e Stirner, William Godwin é um dos grandes filósofos libertários que permaneceram fora do movimento anarquista histórico do século XIX e que, entretanto, pelo seu próprio isolamento, demonstram até que ponto esse movimento teve origem no espírito da época. Godwin exerceu pouca influência direta sobre o movimento e muitos de seus líderes, cujas teorias tanto se assemelhavam às suas, não chegaram a perceber o quanto Godwin se havia antecipado a eles. Proudhon conhecia Godwin pelo nome, mas a única referência que fez a ele nas suas Contradições econômicas (1846), atribuindo-lhe pouca importância e tachando-o de "comunista" da mesma escola de Robert Owen, sugere que não devia estar familiarizado com a sua obra. Não há nenhuma evidência de que Bakunin soubesse muito mais do que Proudhon sobre Godwin, e não foi senão relativamente tarde, depois de já ter formulado suas próprias teorias, que Kropotkin chegou a ler Justiça política , percebendo a profunda afin