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Paulistanos criam abelhas sem ferrão como animais de estimação

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Isabel Lenza e Marcelo Tas: criando abelhas  Clayton Vieira/Veja SP/Arquivo Pessoal/Divulgação Nomes como Alex Atala, Isabel Lenza e Marcelo Tas estão entre os adeptos; no caso de especialistas, mel vai parar nos endereços gastronômicos da cidade Jataí, mandaçaia, mirim… Esses são nomes de abelhas nativas, cada vez mais familiares para um grupo de moradores da cidade. Ainda que diversas espécies, todas sem ferrão, se adaptem a áreas urbanas sem esforço do homem — instalam-se em postes e árvores ocas ou em buracos de muros, por exemplo —, esses criadores cuidam dos insetos em casa, como se fossem animais de estimação. Ao mesmo tempo que ajudam a preservar as espécies, de papel fundamental na polinização de plantas, colaboram para o equilíbrio do meio ambiente. “As abelhas promovem uma mudança no comportamento das pessoas que vivem nas metrópoles. Trazem uma consciência maior sobre nosso ecossistema natural”, acredita o biólogo Cristiano Menezes , pesquisador da Embrapa Meio

Taiobas, a confusão: Guia Definitivo de Identificação

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Taioba verdadeira, Xanthosoma taioba. A taioba ( Xanthosoma taioba, por   vezes denominada Xanthosoma saggitifolium)  é uma hortaliça que está voltando a ser consumida e cultivada nas hortas. Pergunte por aí - certamente alguém já ouviu falar ou já comeu, ou conhece alguém que já comeu. É uma verdura folhosa grande, de sabor parecido com a couve, consumida refogada, ou em outras inúmeras receitas, como molhos verdes, pastéis, bolinhos e suflês. O problema é que a taioba é uma planta de difícil identificação, por ser parecida com muitas plantas não comestíveis, ou que exigem um preparo diferenciado. Mesmo a taioba possui alguns indivíduos que, mesmo sendo taiobas, são mais ou menos "mansas", dependendo da localidade do clima e da época do ano.  Muita gente confunde a taioba com o inhame. Depois da leitura desse guia, você aprenderá a diferenciar as duas. Aliás, você precisa saber, na Ásia, as folhas do inhame são consumidas igual a taioba. O problema é que

O que é madeira de demolição e porque seu uso é aconselhável

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A primeira pergunta que nos é feita a todo o momento é : “O Que é Madeira de Demolição? ” Por não terem um conhecimento específico muitos já chegam afirmando: “é um móvel usado” ,ou, “ é um móvel antigo”. Explicaremos de forma simples e objetiva o que realmente significa.  Como o nome já diz, é aquela madeira que tem origem da demolição de uma construção, como, casas, barracões ou armazéns, que eram utilizados no meio agrícola e hoje não oferecem condições de serem reformados.   Na construção das edificações, usavam-se uma grande quantidade de madeiras nobres, como a peroba rosa, ipê, carvalho ou jacarandá. Pois na época era necessário, utilizar algo que houvesse uma maior resistência ás condições climáticas, ou seja, precisava durar um bom tempo, afinal, não daria para construir uma casa, que não fosse resistente. Não podemos confundir madeira de reflorestamento com madeira de demolição. A Madeira de reflorestamento é floresta plantada,

Origem das árvores

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Origem das árvores: As pteridófitas foram as plantas pioneiras que deram origem às primeiras árvores, o que teria ocorrido entre 200 milhões e 300 milhões de anos atrás.   As árvores primitivas eram as samambaias e cavalinhas arbóreas do Carbonífero. As samambaias arbóreas ainda existem, como o xaxim. No Triássico apareceram coníferas, ginkgos, cicadáceas e outras gimnospermas, e no Cretáceo apareceram as angiospermas. A primeira árvore pode ter sido a Wattieza, cujos fósseis foram encontrados no estado de Nova York em 2007, datando do Devoniano Médio (cerca de 385 milhões de anos atrás). Antes desta descoberta, Archaeopteris era a primeira árvore conhecida.   Representação artística de Wattieza genus A primeira árvore Foram descobertas amostras bem preservadas da Wattieza (árvore de Gilboa), com idade estimada de 380 milhões de anos.no condado de Schoharie. Trata-se de fósseis do que é considerada a mais antiga árvore do mundo.   “Os restos fossilizados foram encontrados na

'Alimento para a alma, não só o corpo': a produção agrícola das 80 roças indígenas na maior cidade do Brasil

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Mulheres são 40% dos agricultores guarani na TI Tenondé Porã - Pedro Biava Quem pensa na cidade de São Paulo imagina logo sua paisagem ostensivamente urbana, com edifícios altos, avenidas congestionadas e quase nenhum verde. Mas o município guarda dentro de seus limites cerca de 30% de território com características rurais, além de 14 aldeias da etnia Guarani, localizadas em duas terras indígenas: Jaraguá, próxima ao pico de mesmo nome, na região Noroeste da cidade, e Tenondé Porã, no extremo Sul. Após décadas vivendo em apenas duas aldeias de 26 hectares cada, os Guarani da TI (Terra Indígena) Tenondé Porã iniciaram em 2013 um processo de retomada de terras, com a dispersão por novas aldeias. Hoje, já são onze no total, oito delas no município de São Paulo, nos distritos de Parelheiros e Marsilac, e outras três na vizinha São Bernardo do Campo.  A terra indígena tem uma população estimada em 2020 de 1,5 mil pessoas, em 15.969 hectares - área equivalente a cerca de 159 qu